Facepalm: O FBI emitiu um alerta sobre um novo tipo de fraude online que envolve perpetradores que solicitam que as vítimas enviem dinheiro por meio de empresas de transporte. Essa tática combina métodos digitais e analógicos e pode fazer até mesmo os adultos mais crédulos terem uma ou duas dúvidas.
Os golpes online geralmente são finalizados quando a vítima envia dinheiro por meio de transferência bancária, criptomoeda, códigos de vale-presente ou outros tipos de transações digitais. O FBI agora está alertando contra uma nova variação desse esquema tradicional, em que as tentativas de fraude vêm com instruções para enviar dinheiro real para um determinado endereço.
O alerta do FBI afirma que houve um aumento nacional recente em golpes de suporte técnico direcionados especificamente a “adultos mais velhos”. Os golpistas fingem ser representantes do suporte técnico, entrando em contato com as vítimas em potencial por meio de telefonemas, mensagens de texto ou e-mail ou até janelas pop-up em seus PCs, pedindo aos alvos que liguem para um número de telefone fornecido.
Os golpistas então informam ao alvo que eles devem ser reembolsados, mas a única maneira de receber o dinheiro é baixando um programa de assistência remota. Depois que o download é concluído e uma conexão é estabelecida, a vítima é persuadida a fazer login em sua conta bancária – a mesma conta para a qual os golpistas supostamente estão enviando o reembolso.
Mas os golpistas afirmam que o dinheiro enviado foi uma quantia maior do que o pretendido. Como resultado, eles pedem ao alvo que devolva o excesso de dinheiro, ou então perderão seu “emprego”. No entanto, o dinheiro solicitado deve ser enviado na forma de maços de dinheiro embrulhados em papel de revista.
O FBI fornece algumas dicas úteis (embora triviais) para evitar esse tipo de fraude, como evitar o download de software quando solicitado por indivíduos desconhecidos, nunca permitir que um estranho acesse remotamente seu computador e abster-se de clicar em pop-ups não solicitados, links enviados por mensagens de texto ou links de e-mail.
A agência também aponta para o Internet Crime Complaint Center (IC3), um serviço da web onde possíveis vítimas de fraude podem registrar uma reclamação ou relatar atividades suspeitas.