Se você possui uma conta do Gmail e usa o Google Chrome em seu computador, não ignore este conselho, pois um novo tipo de malware está usando esses serviços para invadir seus e-mails pessoais. Este ataque cibernético usa uma extensão falsa do navegador Chrome, conhecida como AF, para atingir PCs e coletar seus dados das caixas de entrada do Gmail. De acordo com especialistas em segurança cibernética, as vítimas desse golpe foram enganadas depois de receberem um e-mail instando-as a instalar essa extensão falsa.
O vírus foi descoberto pela equipe conjunta de segurança cibernética do Escritório Federal Alemão para a Proteção da Constituição e do Serviço Nacional de Inteligência da República da Coreia.
Embora os hackers inicialmente visassem usuários do Gmail na Coreia do Sul, desde então começaram a se espalhar para os EUA e depois para a Europa, o que significa que os usuários precisam estar em alerta máximo.
Eles avisaram que uma vez instalada a extensão, o vírus sequestrará a conta do Gmail da vítima, permitindo que hackers espiem suas mensagens pessoais e roubem suas informações.
Os criminosos por trás desse ataque cibernético são um grupo de hackers norte-coreanos conhecido como Kimsuky, e atualmente visam principalmente funcionários de alto escalão, como diplomatas e políticos, e também jornalistas.
No entanto, esta extensão prejudicial pode ser instalada em qualquer PC, o que significa que você deve ter cuidado ao receber qualquer e-mail solicitando o download de arquivos para o Chrome.
Para evitar que sua conta seja invadida, é aconselhável que você nunca instale nada em um PC sem fazer muita pesquisa primeiro.
Se você estiver interessado em baixar extensões populares do Google Chrome, como Grammarly e gerenciadores de guias, é melhor fazer isso em sites oficiais, como a Chrome Web Store.
Você também deve verificar as revisões antes de baixar esses produtos, o que pode revelar tais problemas de segurança.
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Outra razão pela qual você deve ter cuidado é que os hackers de Kimsuky também estão usando a extensão para atingir smartphones Android.
Parece que, uma vez que o Gmail da vítima foi invadido, os cibercriminosos podem usar o recurso de sincronização web-para-telefone do Google para instalar aplicativos de um PC diretamente em um telefone sem a permissão do usuário.
Depois disso, o smartphone da vítima será preenchido com o malware FastViewer, que pode ser usado para roubar suas informações mais pessoais.
Esses vírus também podem permitir que os hackers ouçam suas chamadas telefônicas, observem as teclas digitadas na tela e vejam o que o usuário está fazendo usando a câmera frontal.
Embora esse tipo de malware ainda não tenha se tornado um problema generalizado, ainda é um desenvolvimento preocupante, e os usuários devem fazer tudo o que puderem para manter seus dispositivos seguros.