Em resumo: O DuckDuckGo se apresenta como um defensor da privacidade do usuário por meio de seu mecanismo de pesquisa e navegador. No entanto, um pesquisador de segurança descobriu que a empresa tem um acordo com a Microsoft que atribui asteriscos a essa promessa. Desde então, o DuckDuckGo defendeu seu relacionamento com a Microsoft, que está tentando alterar.
O navegador DuckDuckGo deve bloquear rastreadores de anunciantes que vendem e trocam dados de usuários. No entanto, no início desta semana, o pesquisador de segurança Zack Edwards descoberto que permite que a Microsoft rastreie dados por meio de domínios de anúncios do LinkedIn e do Bing.
O site do DuckDuckGo tem uma página admitindo que tem um acordo que permite que a Microsoft forneça anúncios ao lado dos resultados de pesquisa. Ele diz que a Microsoft não armazena dados de comportamento de cliques em anúncios ou os usa para criar perfis de usuários, mas não menciona os rastreadores que enviam dados por meio do LinkedIn e do Bing.
Para bloqueio de rastreadores que não são de pesquisa (por exemplo, em nosso navegador), bloqueamos a maioria dos rastreadores de terceiros. Infelizmente, nosso contrato de distribuição de pesquisa da Microsoft nos impede de fazer mais com as propriedades de propriedade da Microsoft. No entanto, temos insistido continuamente e esperamos fazer mais em breve.
— Gabriel Weinberg (@yegg) 23 de maio de 2022
Em resposta às acusações, o fundador e CEO da DuckDuckGo, Gabriel Weinberg, admitiu que seu acordo com a Microsoft a obriga a permitir os rastreadores dessa empresa. Weinberg previsivelmente afirma que sua empresa ainda é mais privada do que outros navegadores porque bloqueia a maioria dos rastreadores de terceiros que não são da Microsoft. DuckDuckGo é negociando com a Microsoft para remover essa cláusula e alterará as descrições da página da loja de aplicativos do navegador móvel para informar melhor os usuários.
Este problema está relacionado apenas ao navegador do DuckDuckGo. O motor de busca, pelo contrário, não dá tratamento especial à Microsoft. Isso só mostra que é provavelmente impossível permanecer completamente anônimo online, embora alguma proteção possa ser melhor do que nenhuma.