Pegasus foi considerado o ataque de smartphone “mais sofisticado” de todos os tempos. Ele obtém acesso remoto a telefones iPhone e Android por meio de explorações profundas nos sistemas operacionais e pode infectar seu telefone por meio de pouco mais do que um WhatsApp.
Uma vez instalado, o spyware de propriedade de Israel pode ler suas mensagens de texto, rastrear chamadas e locais, roubar suas senhas e até mesmo usar seu próprio microfone e câmera para gravar conversas secretamente. No mês passado, foi dramaticamente revelado que infectou os telefones de centenas de jornalistas, políticos e ativistas em todo o mundo, permitindo que governos desonestos espionassem cada movimento deles.
Claramente, não é algo que você deseja que esteja escondido em seu próprio smartphone. Mas como saber se o seu Android ou iPhone está infectado?
Agora existe uma maneira simples de descobrir – que pode até já estar instalada no seu PC. O iMazing, um popular software de gerenciamento de arquivos, acaba de adicionar uma ferramenta gratuita para ajudá-lo a descobrir se o Pegasus está infectando seus dispositivos.
A ferramenta “Detector de Spyware” analisa o seu telefone para detectar quaisquer sinais reveladores do spyware. Ele vem junto com o software existente da iMazing, que pode ser baixado gratuitamente para qualquer computador.
A empresa se inspirou para criar o recurso depois que a Anistia Internacional lançou uma ferramenta semelhante, que era mais difícil de usar.
Embora seja improvável que seu telefone tenha sido alvo de Pegasus – a menos que você seja algum tipo de figura pública ou polêmica, ou mesmo um criminoso – ainda é uma maneira fácil de obter paz de espírito completa.
Pegasus foi descoberto pela primeira vez em agosto de 2016, quando um ativista de direitos humanos foi alvo de um texto de spam. Os especialistas examinaram o link da mensagem e descobriram que ele poderia ter sequestrado seu telefone. Anos depois de ter sido exposto, o Pegasus ainda está sendo usado por governos autoritários e outros clientes secretos do Grupo NSO.
O que assusta os pesquisadores é o chamado ataque de “clique zero”. Você não precisa clicar fisicamente em nada para que ele chegue até o seu dispositivo. Por exemplo, chamadas do WhatsApp e iMessages podem ser vulneráveis.