A grande imagem: O Spotify pagou mais de US $ 7 bilhões aos detentores de direitos musicais em 2021. É a maior quantia paga por um varejista à indústria da música em um único ano – mesmo durante o auge da era do download digital e do disco compacto – e mais que o dobro o que a empresa pagou em 2017 (US$ 3,3 bilhões).
O número recorde eleva o pagamento total do Spotify desde a fundação para US$ 30 bilhões.
O ano passado também foi o primeiro em que o Spotify teve mais de 1.000 artistas gerando pelo menos US$ 1 milhão em receita por meio do serviço. Desses, 450 geraram mais de US$ 2 milhões e 130 artistas ultrapassaram a marca de US$ 5 milhões, representando aumentos de 110% e 160%, respectivamente, nos últimos cinco anos.
Além disso, o Spotify tinha mais de 52.000 artistas que geraram pelo menos US$ 10.000 no ano passado. Mais de um terço vive em países fora dos 10 principais mercados de música e 28% se autodistribuem no Spotify.
Precisa de mais provas de que a indústria está menos concentrada do que antes? Durante a era do CD, um quarto de todas as vendas foi para os 50 melhores artistas. No ano passado, no Spotify, apenas 12% da receita veio dos 50 principais artistas.
Lembre-se de que esses números são apenas do Spotify e não levam em consideração os ganhos gerados por serviços de streaming rivais e outras formas de distribuição. É bem possível que muitos artistas estejam fazendo múltiplas do que é retratado nos resultados do Spotify.
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O fundador e CEO do Spotify, Daniel Ek, reconheceu que é difícil fazer sucesso na música. “Entendo. Mas os números que estamos compartilhando mostram que o Spotify está melhorando na indústria da música do passado, e mais e mais artistas conseguem se destacar na era do streaming”, acrescentou.
Diminuindo o zoom, vemos que as três principais gravadoras geraram mais de US$ 25 bilhões em receita em 2021, com US$ 12,5 bilhões provenientes apenas do streaming.
Crédito da imagem estouro